CRÍTICA – Tomb Raider: A Origem

Por: Ygor Santos

A Adaptação do jogo de Vídeo-Game do universo de Lara Croft chega aos cinemas num reebot com muita ação e mistérios.

Tomb Raider – A Origem é a história que vai colocar uma jovem e resoluta Lara Croft em um caminho para se tornar uma heroína global. Deixando tudo para trás, ela parte em busca do último destino em que ele foi visto: um lendário túmulo em uma mítica ilha possivelmente localizada ao longo da costa do Japão. Mas sua missão não será fácil, já que a jornada para a ilha será traiçoeira. De repente, os riscos não podem ficar mais altos para Lara, que – contra todas as probabilidades e armada apenas com sua mente afiada, fé cega e espírito naturalmente obstinado – deve aprender a ultrapassar seus limites enquanto viaja para o desconhecido. Se sobreviver aos perigos dessa aventura, ela pode enfim encontrar um propósito para sua vida e tornar-se digna do nome Tomb Raider.

No meio da “festa das adaptações dos Jogos”o filme “Tomb Raider” soube se sair muito bem, permanecendo na área de ação e de suspense mesmo sem ter um grande destaque. O primeiro ato da as boas vindas a uma protagonista que renega seu sobrenome e não aceita a verdade sobre o passado de seu pai, quase como uma adolescente rebelde que esta prestes a embarcar na jornada do amadurecimento, tornando a trama pronta para o seu desenvolvimento, que por sinal se mostra promissor.

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A Jornada de Lara para fugir dos perigos do filme se faz muito em tensão e adrenalina, com puro fan-service e referencias, que eu diria que prende, deixando atento a quem assiste. Não é uma trama cheia de reviravoltas e surpresas mas o suspense se basta nos momentos onde enigmas e charadas se fazem presentes. Com uma breve conclusão, tendo ou não seus objetivos alcançados, o desenvolvimento da protagonista é o mais importante por assim dizer, tendo alguns personagens mal aproveitados e de pouca importância fazendo o foco principal Lara, ao mesmo tempo fazendo jus ao fã que acompanha os jogos e agradando ao simples espectador sem compromisso deixando uma breve abertura para uma possível continuação.

O filme conta com a ganhadora do Oscar Alicia Vikander no papel principal de Lara Croft que sabe ser uma boa protagonista mas peca quando se puxa seu lado heroico, a mesma parece desconfortável ao ser colocada com o arco fazendo parecer algo não praticado destoando completamente de seus cenas de combate.

De uma visão longa, “Tomb Raider” pode ser considerado moderado, porem se torna muito mais interessante e instigante que “Assassins Creed”, não só em termos de adaptação de games. Não possuiu uma boa localidade e nem chama a atenção por cenário, que inclusive são repetitivos. Seus efeitos são muito bons, realistas quando precisam e simples quando necessários. O vilão não é seu ponto forte, de meias palavras e sem muitas expressões sem capricho no meio cênico.

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Como considerações finais é um filme bom, agrada aos fãs de mistérios, ação e suspense. Tem seus momentos maduros e retrata bem o desenvolvimento e o querer de explorar o desconhecido em busca do próprio desconhecido. Os motivos de Lara as vezes se parecem perdidos do meio para o fim porem não deixa a trama esfriar e cair na confusão. O “superprotagonismo” de Croft as vezes ofusca seus outros que também fazem a trama sendo eles irrelevantes ou não porem sendo positivo não sobrecarrega a historia com exageros, mesmos seus momentos sendo entregues ao publico de forma ativa.

Acredito que esta pode ser o começo de uma franquia que possui tendencias a melhorar.

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