CRÍTICA | Tolkien

J. R. R. Tolkien é um tipo de gênio. É só olhar para suas obras, as mais conhecidas por exemplo, O Hobbit e O Senhor dos Anéis; são duas amostras de seu incrível particular imaginário. Existe uma grande importância por trás da biografia de um escritor que conquista mesmo décadas depois tantos fãs aos redor do mundo.

‘Tolkien’ é uma adaptação da obra em livro de Humphrey Carpenter feita pela Fox Searchlight Pictures com direção de Dome Karukoski. O que mais chama a atenção é como a visão do escritor é tão fantasiosa e cheia de beleza quanto suas histórias. No filme é possível ver que em cada momento real de vida ele via os personagens, a mágica.

A mágica diz muito sobre Tolkien. Ele compartilhava um mundo real que virou fantasia ou uma fantasia que virou realidade de um jeito encantador, a partir daí o vemos como pessoa. Pode parecer que o filme fala muito sobre como foi a caminhada até começar a escrever os títulos que já são conhecidos ou a forma como ele construiu suas amizades e família, contudo diz muito mais sobre o significado de cada etapa da jornada, e em como o tempo pode não ter alterado muito a essência generosa.

Nicholas Hoult não decepciona na interpretação do protagonista, assim como Lily Collins no papel de Edith que leva toda graciosidade. Consegue transparecer todos os traços emotivos e importantes para a compreensão da sensibilidade tão forte que Tolkien tinha. Embora os diálogos pareçam, muitas vezes, escritos pela metade e alguns momentos com aparência de corte drástico de um espaço de tempo para o outro, o longa consegue ter um bom desfecho arrancando até alguns suspiros após absorver tanta magia e emoção em uma vida real. Interessante como o foco nos sentimentos é presente até na fotografia, enquadramento, cores. Todo o possível para dar vazão ao estilo Tolkien é feito.
Tolkien estreia dia 23 de maio nos cinemas. Confira o trailer.

Nota:  8

 

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