CRÍTICA – RAMPAGE: DESTRUIÇÃO TOTAL

A relação entre um primata e um gorila é a base para Rampage: Destruição Total, para quem é fã do gênero ação, é uma ótima opção, com cenas recheadas de adrenalina e situações inusitadas (como animais virando criaturas monstruosas), revelando com passar do tempo o experimento genético com a possibilidade de causar uma catástrofe.

Estrelado por Dwayne Johnson (The Rock), que vive Davis, um primata que costuma passar o maior tempo de sua vida com animais, principalmente com seu amigo gorila, Gabriel, serve como uma espécie de educador para o gorila e após a ocorrência do experimento genético, Davis precisa lutar para encontrar uma cura para seu amigo e também outros animais antes que eles destruam o mundo. O modo como Davis e Gabriel se conectam é tocante e com o passado revelado de como essa amizade começou gera uma grande carga dramática e uma evolução para com eles. Em algumas situações a respeito do experimento genético, causam uma falha de compreensão pelo motivo da rapidez de como são explicados para isso acontecer, o primeiro bloco do filme poderia ter trabalhado de uma forma mais detalhada para esse fato.

Junto com Davis, outros dois personagens se destacam como, Kate (Naomi Harris) e Russell ( Jeffrey Dean Morgan), os três, apesar de, Davis e Kate possuírem um certo conflito com Russell, adquirem uma grande sintonia em cena, proporcionando algumas situações cômicas e outras que causam importantes reviravoltas. A ganância pelo poder do ser humano é bem explorada, fazendo da vilã Claire (Malin Akerman), extremamente fria porém pouco foi elaborado de Claire, somente a vontade de se sobressair a qualquer custo.

Rampage: Destruição Total se destaca pelos efeitos especiais que transformaram os animais em monstros, tendo este o principal foco do longa, proporcionando situações que fogem dos padrões com uma construção satisfatória para com o desfecho do filme.

Avaliação: ⭐⭐⭐