O trono de Wakanda e a memória de seu antecessor não serão esquecidos. “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” acaba de estrear nos cinemas de todo o país! Neste novo filme, a rainha Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright), M’Baku (Winston Duke), Okoye (Danai Gurira) e as Dora Milaje (entre elas, Florence Kasumba) lutam para proteger sua nação das potências mundiais que intervêm após a morte do Rei T’Challa. Enquanto o povo de Wakanda se esforça para embarcar em um novo capítulo, os heróis devem se unir com a ajuda da Cão de Guerra Nakia (Lupita Nyong’o) e Everett Ross (Martin Freeman) para forjar um novo caminho para o reino de Wakanda. “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” é dirigido por Ryan Coogler e produzido por Kevin Feige e Nate Moore.
Um longa super responsável, político e emocionante ao extremo. Superior em todos os aspectos. Namor é incrível. Okoye e Ramonda foram um dos destaques com certeza. Um projeto de puro respeito a Chadwick. A sequência de “Pantera Negra” chega da forma mais respeitosa a tratar de assuntos que assimilam e unem um símbolo inesquecível que foi Boseman, como se não fosse mais possível unificar mais ainda T’challa e Chadwick. Uma competência bem vista como o roteiro, na atenção a detalhes que vão de frases justificativas a cenas que associam momentos lendários da trajetória do Rei de Wakanda.
O filme realmente ensina como se desenvolve uma jovem super-heroína numa trama principal. Um dos grandes destaques com certeza é para Riri Williams, a prodígio faz sua vez valer a pena tendo papel na trama principal, sendo super carismática e divertida. As referências ao universo do Homem de Ferro são lindas. Okoye se supera com o que representa. O valor de uma general e sua lealdade só ficam maiores a cada provação, mas a atração da noite com certeza é Ramonda, trazendo todo esse peso do drama vivido pela Rainha Mãe, foi caloroso. Um papel muito importante e super bem executado. Angela brilha do início ao fim.
Com certeza um antagonista como Namor é tão interessante que chega a brincar com o posto de protagonista imposto por Shuri. Ele é perigosamente atraente e suas cenas de ação são de pura adrenalina, toda a coreografia de batalha, a ameaça que o personagem causa no ambiente, sabe agir até mesmo em momentos passivos. O personagem de Tenoch Huerta é cativante nos motivos bons e ruins, diria que amei odiar ele, pois a ameaça que ele causa é real e causa consequências extremas. Com certeza foi meu favorito de todo o filme.
Esta segunda parte da franquia de Pantera Negra é com certeza um filme de luto, da primeira e ultima cena são apresentados um processo de luto precisava ser concluído, tanto para Shuri e quanto para quem assistiu e acompanhou a saga. O meio do filme enfrenta alguns problemas de terminar o que começou, dando um pouco da sensação de excesso de assunto, deixando o processo um pouco lento para um filme grande. Por fim, é interessante questionar o que pode vir no futuro da saga com as conclusões apresentadas no encerramento e na cena pós-créditos do filme, um projeto que parece bem cuidado e maduro.
Nota: 8
“Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” chega nos cinemas de todo o país em 10 de novembro.
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