CRÍTICA – Operação Red Sparrow

Por: André Maesse

Baseado no livro do autor Jason Matthews, Operação Red Sparrow, conta com Jennifer Lawrence como protagonista em um thriller com cenas de extrema tensão, deixando o expectador aflito para ver o rumo da personagem de Jennifer.

A história acompanha a vida da jovem, Dominika Egorova, uma bailarina que vê sua vida mudar após um acidente e a piora da doença de sua mãe. Dominika recebe uma proposta de seu tio para participar do programa Sparrow (sedutores que visam se tornar espiões do governo), assim arcando com as despesas de sua mãe. A jovem é recrutada para espionar o agente da CIA, Nathaniel Nash, nutrindo futuramente uma paixão mútua.

O thriller é recheado de conflitos com assuntos bastantes polêmicos (estupro e tortura), gerando um único núcleo com personagens com as personalidades duvidosas. Com o roteiro extremamente focado na historia da personagem principal, Red Sparrow peca pela falta de desenvolvimento dos personagens que poderiam dar uma importância maior ao decorrer do longa, diga-se de passagem, com um tempo de duração muito mais extenso do que precisava, fazendo com o que algumas cenas não se tornassem concretas.

Contendo com cenas com bastante nudez (fazendo-se lembrar da franquia 50 tons), Operação Red Sparrow se encaixa melhor no perfil do gênero pressão psicológica do que ação, com atuações fortes (principalmente, Jennifer) e acerta pela frequência de tensão que provoca.

Data de lançamento no Brasil: 1º de Março de 2018

Avaliação: ⭐⭐⭐

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