CRÍTICA | Homem-Aranha no Aranhaverso

Aranhas e referências por toda parte!
Miles Morales é um jovem negro do Brooklyn que se tornou o Homem-Aranha inspirado no legado de Peter Parker, já falecido. Entretanto, ao visitar o túmulo de seu ídolo em uma noite chuvosa, ele é surpreendido com a presença do próprio Peter, vestindo o traje do herói aracnídeo sob um sobretudo. A surpresa fica ainda maior quando Miles descobre que ele veio de uma dimensão paralela, assim como outras variações do Homem-Aranha.

O filme pode confundir por sua cores exageradas e confusões temporais mas é algo divertido de ver e lindo de presenciar. Miles não é muito diferente do jovem Peter quando recebeu os poderes, e é algo que os aproxima. A ideia de ter vários Homens-Aranha em um só universo abre um leque de possibilidades e informação para quem conhece o herói por alto.

O filme alterna o tempo todo em cenas passivas e ativas sem dividir por atos é sim
entregues ao decorrer da trama. A comédia do filme é sem igual e o mais divertido são os momentos de nostalgia. O que separa o jovem Peter do jovem Miles é deixado claro de início destacando de onde ambos vem e como são tratados pela sociedade. O desenvolvimento de Miles e lindo, e se por assim dizer ele não é o único que aprende com erros e evolui ao decorrer da animação.

O vilão é tão ameaçador quanto nos Quadrinhos e quando se fala da batalha contra o bem e o mal o Homem-Aranha tem uma das melhores histórias, e essa é uma delas. O Aranhaverso está perfeitamente bem-vinda e apresentado e ótima forma ao público.

Nota: 8.5

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