CRÍTICA | Homem-Aranha: Longe de Casa

O desenvolvimento de Peter ao decorrer do filme é admirável, entregando um Homem-Aranha no tom certo, além de um belo show de efeitos visuais.

Seguindo os eventos de “Vingadores: Ultimato”, o Homem-Aranha precisa encarar novas ameaças em um mundo que mudou para sempre. A necessidade de um vigilante principal, um novo Homem de Ferro, é assunto principal da trama onde Peter é escolhido por Tony para assumir esse posto.

O filme fala muito da inocência de Peter e o quanto isso influencia na sua incompetência, que era uma coisa já mostrada nos arcos do Aranha nos filmes anteriores, e o que pega firme desta vez é o quanto seu desenvolvimento é bem feito. O sentido aranha se faz muito presente no filme, como se fizesse parte do amadurecimento do herói, que é muito importante para uma batalha com vilão que da um show de ilusões, que por sinal é uma das coisas mais lindas do filme.

Mystério é convincente, charmoso e perverso. O plot twist envolvendo o personagem é previsível, em relação a sua identidade, mas a forma que seus poderes operam no filme é interessantes demais, sem falar do show de ilusões que fica lindo a cada segundo. Diria que se não fosse pelas consequências finais, Mystério seria um personagem promissor em várias formas, eu realmente adoraria ver beck em outro arco do Aranha.

A história é boa, envolvente e divertida, sem falar que faz muito jus ao título. Tem diálogos lindos e a atuação de Tom Holland é destaque principalmente nas cenas do Sentido Aranha. A trama fala de um Peter que só quer viajar com os amigos e contar o que sente para a garota que gosta, e isso cresce na necessidade de proteger os seus, e manter sua identidade secreta, o que é um dos assuntos importante no filme.

Completamente superior ao primeiro filme, uma das melhores e mais bonitas aventuras que vi do amigo da vizinhança. Tom prova de verdade que é o melhor Homem-Aranha. Finalmente, o Homem-Aranha que eu queria ver foi entregue de uma forma bela e cativante.

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