Demolidor saiu de uma promessa arriscada em seu anuncio, para um exemplo de séries do gênero de heróis. A Netflix parece não ter acertado o tom de suas outras séries como Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro(cancelada) em parceria com a Marvel, Mas ela encontrou o tom ideal para o programa de tv do homem sem medo. O maior serviço de streaming do mundo, mostrou que com Demolidor, eles arriscam sem medo em cada temporada, mas ao que parece, no terceiro ano da série, ele investiram pesado na ação, no roteiro e consolidaram Matt Murdock, o Demolidor, como a maior série da parceria, e uma das melhores do gênero.
Ela começa do ponto final de Os Defensores, série crossover dos quatro heróis da parceria Marvel/Netflix. O terceiro ano explora a cura de Matt e seu foco em reencontrar seus poderes. E sem deixar escapar, os sentidos aguçados do herói foram mais explorados nessa temporada, principalmente por conta de seu novo vilão, o Mercenário.
O Grande ponto alto dessa temporada foi, além do ritmo, o desenvolvimento dos personagens, novos e antigos. Karen teve um papel maior nesse novo ano, sendo um dos elementos de fúria e ajuda psicológica de Matt, além de que aprofundaram mais ainda no passado da personagem, mostrando alguns fatos, não antes vistos. Foggy é de longe o personagem com maior crescimento na série. Ele é muito usado durante os episódios e explorando um pouco mais sua vida pessoa.
Charlie Cox entrega mais ainda, é como se estivesse mergulhando definitivamente no seu personagem, trazem ele muito mais a vida do que nas anteriores, e mostrando que ele sabe balancear perfeitamente a vida de Matt Murdock e do Demolidor.
Vicent D’Onofrio é icônico, é incrível a forma na qual ele se agiganta em frente as câmeras, de como ele dá vida a Wilson Fisk, que faz de capaz aparição o seu palco principal. O terceiro ano mostra um Wilson Fisk mais sereno, mais sincero e mais apaixonado por sua eterna Vanessa, um homem que é capaz de fazer de tudo pela sua amada, que também demonstra não estar atrás de seu Rei do Crime.
Wison Bethel que faz o agente do FBI, Benjamin Poindexter, mais conhecido como Mercenário. Seu papel começa raso mas cresce com os episódios. Se Matt briga com seus demônios, Dex, está em guerra com os seus. O personagem de Bethel tem muito mais a mostrar, assim como o Justiceiro da segunda temporada. O Mercenário é mais do que um agente do FBI, ele é um assassino.
Nas cenas de ação a melhora é espetacular, a inesquecível cena do corredor nessa temporada teve um elemento totalmente diferente e unicamente usado em Demolidor, o uso da câmera unica. Foram quase 12 minutos de ação como o uso de uma unica câmera com uma unica filmagem, sem cortes, apenas uma cena inteiramente unica, e podemos pegar como exemplo o primeiro filme dos vingadores, na qual tem a cena com todos os heróis reunidos, e a câmera mostra todos, assim como em A Era de Ultron também é feito. O roteiro ele da leves osciladas, quando ele se encaminha ao obscuro que é nas outras séries do gênero, ele volta a si antes mesmo de se perder.
No geral, Demolidor volta a ser aquela série insuperável que foi na primeira temporada, mas com melhoras dessa vez, principalmente no roteiro e lutas. O terceiro ano mostra aos fãs, principalmente dos quadrinhos que referencia é o que não falta, e claro, deixa muitas pontas soltas para a quarta temporada.
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