CRÍTICA – Com Amor, Simon.

Por: André Maesse.

“Todo mundo merece uma grande história de amor”, é com essa a temática que conhecemos Com Amor, Simon. Questões sobre as descobertas na adolescência são discutidas de um modo simples e leve, fazendo o expectador se identificar com o caminho que escolhemos para guardar segredos e como revela-los à partir do nosso amadurecimento.

Simon Spier (Nick Robinson) é um jovem de dezessete anos, vivendo o seu último ano no colegial e deseja poder mostrar ao mundo sua verdadeira identidade, ele é gay, amedontrado pelo preconceito Simon sofre por esconder quem realmente é até o momento em que nutre uma paixão virtual pelo anônimo, Blue. O romance entre os dois jovens é um ponto de partida para a coragem de Simon e leva o público ao encanto, torcendo e se envolvendo com a forma delicada que é contada.

Recheado de cenas cômicas (muito mais ampla do que no livro adaptado, Simon vs. the Homo Sapiens Agenda), o senso de humor de como Simon leva a vida é motivador e sua coragem serve como uma mensagem para as pessoas LGBT a não terem vergonha de se sentirem como são e lutar pelo seus direitos.

O entrosamento do elenco torna as situações extremaente realistas, o desenvolvimento da família e amigos de Simon faz com o que o filme não só se encaixe no perfil “romance teen” mas sim para uma cultura universal que são capazes de amar ao próximo independente de sua identidade.

Com Amor, Simon nos leva a sentir as emoções do personagem e é uma ótima opção para quem quer se deliciar com uma história transparente e com excelentes questões a serem conversadas.

Avaliação: ⭐⭐⭐⭐⭐

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