Confira os melhores momentos do painel com o Matt Fraction na CCXP Worlds

O primeiro dia da CCXP Worlds contou com grandes nomes dos quadrinhos da atualidade, e uma das personas mais notáveis desse início de evento, dia foi a participação do roteirista Matt Fraction no Artist Valley.

Reprodução

Entrevistado pelo companheiro de colaborações passadas, Fábio Moon (Casanova), os dois conversaram sobre várias coisas coisas. Eis aqui os assuntos mais interessante do painel que aconteceram no painel:

• Início de Carreira

O começo de uma carreira de roteiristas de quadrinhos pode ser difícil, mas muitos novos roteiristas e ilustradores se espelham na do Matt para chegar até grandes editoras como a Marvel, fazendo várias outras coisas até finalmente chegar lá.

Fábio Moon o questionou se ele sempre quis fazer quadrinhos, e como estudou para fazer isso

Eu fiz Faculdade de Artes em muitos lugares, na Carolina do Norte, Chicago e no Kansas, eu abandonei várias faculdades, é. Nunca me formei, mas tentei várias ali com arte. […] Meio que eu sempre quis (fazer quadrinhos) desde criança […], então sempre foi uma coisa que eu fazia, eu era uma criança artística, estava tentando encontrar maneiras de lidar com meus projetos que… sabe? Puts, eu poderia eu trabalhar e fazer disso uma carreira.

 

• Chegando na Marvel

Fábio comentou sobre a sobre os últimos livros independentes do Matt, e de como eles chamaram a atenção dos editores da Marvel, o que é a chave para todo mundo que quer fazer histórias em quadrinhos para os grandes, para eles verem o que você é capaz de fazer

Eu não preciso da sua permissão para eu publicar algo, não. Eu já tenho muita coisa publicada. Sabe, já trabalhei em loja, e nessas convenções de quadrinhos, conhecendo profissionais de várias partes da indústria, então quando eu comecei meu trabalho, eu frequentava as convenções, e eu revia esses artistas, que lembravam de mim, então eu compartilhava meu trabalho com eles. Eu não estava nem tentando ser contratado pela Marvel ou sei lá quem. Mas de repente… alguém me ofereceu.

• O melhor e o pior de trabalhar na Marvel

Trabalhar com grandes personagens conhecidos pode ser uma experiência incrível, mas tudo tem um lado ruim! Fábio pergunta ao Maat qual foi a melhor e a pior parte de escrever para esses personagens que todo mundo cresceu amando uma vida toda.

A melhor coisa é esse tipo sentimento, você deseja poder voltar no tempo e contar a você mesmo tipo “ei garoto de 12 anos que fazem piada de você por ser um nerd e gostar de quadrinhos, você vai escrever isso um dia!”. Quando eu vi o primeiro filme do Homem de Ferro, e eu me lembro de novo final eu ficar tipo “ah cara eu queria ter roterizado Homem de Ferro”, mas eu já estava escrevendo Homem de Ferro, depois de ver o filme eu fui pra casa e tiver que escrever Homem de Ferro. Isso é como finalmente poder brincar com a caixa de brinquedos que você olhou a vida toda.

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A parte ruim é que você tem aquela situação, em que você a loja de quadrinhos na quarta-feira e eu percebo que eu era um fã melhor dos personagens e do título do que sou como escritor hoje, e eu não conseguia ver a diferença entre as duas coisas, então você tem que sentir isso. Amando os personagens e amando os quadrinhos, e tendo toda a história na sua cabeça e tudo isso, não é a mesma coisa que ser capaz de escrever boas versões dela, então isso foi algo que me colocou no meu lugar. Eu sou um melhor leitor de X-Men do que fui como roteirista, então pra mim essa foi a pior parte! Sentir que você precisa se desculpar com o Wolverine por estragar algo, ou coisa parecida.

Para a infelicidade geral dos fãs da Marvel, Gavião Arqueiro não chegou nem a ser citado, mas quem sabe no ano que vem o Matt venha de novo para falar mais da sua carreira e comentar sobre a série.

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